Eterno - Erika Spencer
Sinopse
Somente Primeiro Capítulo!
Este livro narra a história de Gabrielle (Aimeé). A princípio, uma francesa do século XVII, que se apaixonou por um estranho, à primeira vista e sob uma situação inusitada. Com o tempo foi percebendo que apesar de misterioso, ele era algo bem maior do que poderia imaginar. Só não poderia prever se seria uma benção, ou um castigo tê-lo encontrado, já que se tratava de um vampiro.
Após uma trágica e dolorosa morte, ela deixou o mundo de seu amado, prometendo retornar um dia.
Séculos se passaram. Gabrielle é agora a jovem jornalista Aimeé. Aspirante a uma vaga disputada na Redação de seu jornal, foi em busca de uma entrevista que iria enriquecer seu artigo sobre a história da França, quando encontrou o famoso professor da área, Edmond Laforet.
O reencontro trouxe lembranças de outra vida para Aimeé. Algo inexplicável para ela, até então. Logo, Edmond, se deu conta de que falava com a sua Gabrielle de outrora. A partir daquele momento, o romance torna-se impossível de não se concretizar mais uma vez, apesar da jornalista ser comprometida em sua presente vida.
Após descobertas assustadoras, fatos inesperados, assassinatos e revelações perigosas do passado, os dois finalmente se reconciliam com a ajuda de Agnes, amiga de longas datas do casal.
Quando tudo parecia seguir um rumo tranqüilo na vida dos jovens amantes, a morte veio mais uma vez e separou-os, mas foi Aimeé quem precisou buscar um motivo forte para permanecer na Terra: sua filha, Marie.
Prólogo
Chorei e gritei por liberdade, mas de nada adiantou dentro daquele lugar úmido e sombrio, eu desesperadamente pensava em Edmond e em nosso filho que jamais nasceria. Tive medo da morte como nunca havia sentido antes. As horas de horror que presenciei enquanto estava encerrada naquele lugar terrível foram as piores possíveis, mas o meu corpo já estava muito frágil da violência que sofri e quase não tinha mais ânimo para gritar por ninguém.
- O que eu fiz para essas pessoas? – dizia-me repetidas vezes - Por que o meu erro, ou pecado - como me acusaram – foi considerado tão ferino e alarmante assim? A felicidade, para eles, deveria ser considerada algo muito atroz, luxurioso, indigno... Tudo que com certeza não se parecia com o que Edmond e eu estávamos vivendo. Ah, eu estava tão feliz! Queria tanto ter esse filho! – lamentava, em prantos - Meu Deus, por favor, não me deixe aqui! O que fiz para merecer isso? Foi por me entregar ao assassino de meu marido? Perdoe-me, Senhor, mas não deixe que meu bebê pague por minha culpa!